quinta-feira, 29 de maio de 2008

Reino Protista

PROTOZOÁRIOS

- unicelulares heterotróficos; alguns organismos possuem membrana celular flexível (amebas);

- maioria aquática (água doce, salgada, regiões lodosas e terra úmida); alguns parasitas.

PRINCIPAIS GRUPOS DE PROTOZOÁRIOS

FILO RIZÓPODA OU SARCODINA (AMEBAS)

- locomovem-se por meio de expansões citoplasmáticas – PSEUDÓPODES - também utilizadas para capturar alimento.

- vivem em água doce ou salgada, sobre os fundos e a vegetação submersa.

- algumas vivem no corpo humano sem causar prejuízo:

* Entamoeba gengivalis (boca) * Entamoeba coli (intestino)

- parasitas:

* Entamoeba histolytica (doença amebíase ou desinteria amebiana).

FILO ACTINOPODA (RADIOLÁRIOS E HELIOZOÁRIOS)

- apresentam pseudópodes afilados – AXÓPODES - sustentados por um eixo central e que se projetam como raios em torno da célula.

- vivem no mar (constitui o plâncton) – radiolários;

* Célula com cápsula interna central, esférica e perfurada, constituída de quitina e ligada a um esqueleto formado por espículas de sílica ou de sulfato de estrôncio. Citoplasma com muitos vacúolos.

- na água doce – heliozoários.

* São esféricos, podem ou não ter estruturas esqueléticas, não apresentam cápsula esférica central. Algumas espécies vivem no fundo de lagos de água doce ou sobre a vegetação submersa, capturando ativamente alimento por fagocitose.

FILO FORAMINIFERA (FORAMINÍFEROS)

- protozoários com carapaça externa, constituída de carbonato de cálcio, quitina ou fragmentos de calcário ou silicosos.

- carapaça com numerosas perfurações por onde os pseudópodes se projetam e capturam alimentos.

- maioria marinha.

FILO APICOMPLEXA (APICOMPLEXOS OU ESPOROZOÁRIOS)

- parasitas, sem estrutura locomotora e dotados de complexo apical que facilita a penetração desses protozoários nas células hospedeiras.

- algumas espécies causam doenças em aves e mamíferos, inclusive humanos e invertebrados.

* Plasmodium – causador da malária

* Toxoplasma gondii – causador da toxoplasmose

* Pneumocystis carinii – causador da pneumonia que ataca pessoas inudeficientes (AIDS).

FILO ZOOMASTIGOPHORA (FLAGELADOS)

- Protozoários que se locomovem por flagelos (1 ou 2).

- Vivem no mar e em água doce; alguns de vida livre que capturam alimentos por fagocitose, e outros sésseis.

Diversas espécies são parasitas:

* Tripanosoma cruzi – doença de Chagas

* Leishmania brasiliensis – leishmaniose

* Trichomonas vaginalis – causador de inflamações e corrimentos vaginais.

FILO CILLIOPHORA (CILIADOS)

- protozoários dotados de cílios locomotores.

- apresentam mais de um núcleo por célula – o macro e o micronúcleo.

- maioria de vida livre.

- alguns parasitas:

* Balantidium coli – intestino do porco.

- são mais complexos dentre eles o paramécio (encontrado em lagos e charcos de água doce).

REPRODUÇÃO

  • Assexuada: divisão binária
  • Sexuada: conjugação

- pode ocorrer alternância entre forma assexuada e sexuada.

ALGAS

- vivem no mar, em água doce e sobre superfícies úmidas.

- são unicelulares ou multicelulares (formam filamentos, lâminas ou estruturas compactas semelhantes a caules e folhas de plantas terrestres).

- o corpo se chama talo.

- Classificação se dá quanto ao pigmento presente nos cloroplastos.

Todo cloroplasto apresenta clorofila a (para a fotossíntese) e mais um ou dois tipos de clorofila acessória (b, c e d).

- maioria com parede celular (quase todas apresentam celulose combinadas com agar, carreginina, carbonato de cálcio e outras).

- algas microscópicas juntamente com protozoários, larvas e microcrustáceos formam o plâncton.

PRINCIPAIS GRUPOS DE ALGAS

FILO CHLOROPHYTA (CLOROFÍCEAS OU ALGAS VERDES)

- unicelulares ou multicelulares; a maioria das espécies é aquática (água doce e marinhas), mas algumas são terrestres de ambientes úmidos.

- cor varia do verde intenso à verde acastanhado ou cinzentado.

- existem aproximadamente 8 mil espécies. No Brasil, é comum encontrar a alga Ulva lactuca (alface-do-mar).

- algumas espécies vivem associadas a fungos formando liquens, outras, vivem no interior de células de animais, principalmente cnidários de água doce (Hydra) e são chamadas zooclorelas.

FILO PHAEOPHYTA (feofíceas ou algas pardas)

- multicelulares que vivem no mar. O gênero Sargassum é comum no litoral brasileiro. Estas algas têm estruturas cheias de gás para a flutuação, sendo muito abundantes nas águas do Oceano Atlântico, próximas às Ilhas Açores, onde formavam o Mar dos sargaços.

- cor varia de bege claro ao marrom-amarelado.

FILO RHODOPHYTA (RODOFÍCEAS OU ALGAS VERMELHAS)

- maioria é multicelular, são abundantes nos mares tropicais, mas ocorrem também em água doce e em superfícies úmidas.

- são aproximadamente 6 mil espécies.

- cor varia do vermelho até o roxo-escuro, quase negro.

- o talo é geralmente ramificado, com estrutura especializada na fixação ao substrato.

FILO BACILLARIOPHYTA (diatomáceas)

- unicelulares; a maioria de mares de águas frias, algumas de água doce.

- possuem células recobertas por carapaça (frústula) de dióxido de silício ou sílica.

Em muitas espécies a frústula é formada por duas partes encaixadas.

Obs.: em certas regiões da Terra, as carapaças de diatomáceas acumularam-se no fundo do mar. Ao longo de milhares de anos, formando camadas compactas conhecidas como diatomito, que é utilizado como matéria-prima de polidores e também na confecção de filtros e isolantes devido a sua granulosidade finíssima.

FILO CHRYSOPHYTA (CRISOFÍCEAS OU ALGAS DOURADAS)

- maioria das espécies é unicelular; são marinhas e de água doce.

- cor varia do dourado ao marrom-amarelado.

FILO EUGLENIPHYTA (EUGLENÓIDES)

- unicelulares livre-natantes, maioria de água doce.

- não possuem parede celular; apresentam dois flagelos (um curto e um longo).

- presença de estrutura capaz de perceber a luminosidade – ocelo ou estigma.

- presença de vacúolo contrátil que elimina o excesso de água que entra na célula por osmose.

- cor verde (quando há cloroplastos presentes).

- fazem fotossíntese em ambientes iluminados, em ambientes escuros ingerem partículas de alimento por fagocitose.

FILO DINOPHYTA (DINOFLAGELADOS)

- unicelulares, vivem no mar (maioria). Exemplo: Noctiluca sp. (responsável pelo curioso fenômeno da bioluminescência do mar.

- possuem dois flagelos para locomoção.

- algumas espécies vivem dentro de células de protozoários e animais marinhos (cnidários, platelmintos e moluscos).

- diversos dinoflagelados são responsáveis pelo fenômeno conhecido como Maré Vermelha (aumento descontrolado de algas colorindo a água de tons marrom-avermelhado liberando substâncias tóxicas que causam a morte de peixes e outros animais marinhos e eventualmente humanos).

FILO CAROPHYTA (CAROFÍCEAS)

- multicelulares de água doce.

- gênero existente no Brasil: Nitella sp.

- cor esverdeada a castanho-acinzentado.

REPRODUÇÃO DAS ALGAS

Assexuada:

- divisão binária em algas unicelulares

- fragmentação do talo em algas filamentosas

- zoosporia em algas multicelulares

Sexuada:

- união de indivíduos de sexos diferentes formando um zigoto, que posteriormente sofre meiose e reconstitui novos indivíduos, geneticamente recombinados.

- conjugação no paramécio.

- nos esporozoários há alternância entre formas sexuadas e assexuadas de reprodução.

IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA E ECONÔMICA

  • PLÂNCTON: composto de bactérias fotossintetizantes, algas, protozoários, larvas de diversos animais, microcrustáceos, etc.
O plâncton se divide em:

- Fitoplâncton: algas e bactérias fotossintetizantes


- Zooplâncton: seres heterotróficos que se alimentam do fitoplâncton.
  • Algas comestíveis: pardas, vermelhas, verdes (apreciadas pelos povos orientais).
  • Algas vermelhas: delas extraem-se o ágar e a carreginina.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Retomada de Conteúdos 1º Trimestre

SISTEMÁTICA

Nomenclatura científica:
  • O uso de um nome científico para cada espécie constitui uma padronização universal;
  • A espécie é a unidade básica de classificação, e são de mesma espécie os indivíduos que apresentam grandes semelhanças físicas e fisiológicas e são capazes de cruzar naturalmente uns com os outros, gerando descendentes férteis;
  • O nome científico é constituído de 2 nomes, o 1º designa gênero e inicia com letra maiúscula; o 2º designa espécie e inicia com minúscula. Ex.: Panthera tigris (tigre).
  • O nome científico deve estar destacado do texto: sublinhado ou em itálico.
Categorias taxonômicas da mais ampla a mais específica:

REINO - FILO - CLASSE - ORDEM - FAMÍLIA - GÊNERO - ESPÉCIE

Reinos dos seres vivos:

Monera Protoctista Fungi Plantae Animalia

VÍRUS

  • Visível ao Microscópio Eletrônico;
  • Constituídos por uma cápsula protéica e apenas um tipo de ácido nucléico: DNA ou RNA;
  • Não possuem organização celular;
  • São parasitas intracelulares obrigatórios;
  • Podem parasitar: plantas, animais e microrganismos diversos (ex. bactérias = são chamados de vírus bacteriófagos);
  • Há dois tipos de vírus: vírus de DNA e vírus de RNA (também chamado de retrovírus);
  • Ciclo reprodutivo de um bacteriófago: ciclo lítico e ciclo lisogênico
  • Algumas doenças virais: Aids, dengue, poliomelite, varíola, sarampo, hepatite, gripe, febre amarela, raiva, rubéola, caxumba e herpes.
REINO MONERA

  • Bactérias, arqueas e cianobactérias ou algas azuis;
  • Seres procariontes que não possuem organelas membranosas;
  • Constituição bacteriana: parede celular, membrana plasmática, hialoplasma ou citoplasma, ribossomos, nucleóide (onde os cromossomos estão concentrados), plasmídeo e flagelos.
  • Formas e agrupamentos: esférica (cocos, diplococos, estreptococos, estafilococos e sarcina), bastão (bacilo, diplobacilo e estreptobacilo), vírgula (vibrião) e espiral (espiroqueta e espirilo);
  • Nutrição: autotróficas (cianobactérias) e heterotróficas
  • Respiração: Aeróbia na presença de O2 e Anaeróbia (facultativa: na presença ou ausência de O2; obrigatória: na total ausência de O2);
  • Reprodução: Assexuada por bipartição e sexuada por recombinação gênica (conjugação, transdução e transformação);
  • Importância: ecológica (decompositores), econômica (indústria alimentícia, ex. iogurtes; indústria farmacêutica, ex. produção de certos antibióticos e vitaminas; e na agricultura, ex. fertilização do solo);
  • Algumas doenças causadas por bactérias: tétano, botulismo, cólera, sífilis, gonorréia, tuberculose, coqueluche, hanseníase, leptospirose, tracoma e difteria.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Curiosidades sobre as bactérias


As bactérias sempre são encontradas, não importa aonde você vá. Estes pequenos sobreviventes estão sempre evoluindo e se adaptando a todos os meios ambientes durante os milhares e milhares de anos em que sobrevivem sobre a Terra. Encontram-se nas regiões geladas, nos desertos, nas florestas tropicais e ainda em lugares sem ar. Algumas vivem nos meios ambientes mais extremos dos vulcões e respiradouros hidrotermais do fundo do oceano. As bactérias também vivem no corpo humano. Na realidade mais de três milhões de bactérias vivem em uma pessoa saudável e normal.

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Algumas bactérias movem-se por si mesmas, mas existem outras que precisam ser transportadas de um lugar para o outro. Algumas dependem das marés dos oceanos, dos rios caudalosos e de outros corpos de água em movimento. As bactérias que causam a tuberculose, entre outras, viajam nas correntes de ar quando uma pessoa infectada tose, espirra ou ri. As bactérias também viajam nos animais e utilizam o magnetismo para ir na direção correta.

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O primeiro antibiótico foi desenvolvido por um erro de laboratório. Em 1928, o químico inglês Alexander Fleming descobriu que haviam-se produzido bactérias em alguns pratos petri que havia esquecido. Decidiu desfazer os pratos ao perceber que estavam cobertos de mofo e considerar que estavam contaminados, mas nesse momento viu algo peculiar. Não havia bactérias aonde havia mofo. Muito rápido Fleming chegou a conclusão de que os fungos de penicilina nos pratos haviam destruído as bactérias. Hoje em dia utilizamos a penicilina como um medicamento porque destrói muitos tipos de bactérias patogênicas.

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Os agricultores cultivam amendoim para introduzir bactérias em suas terras e restituir-las. As leguminosas, um grupo de plantas que incluem o amendoim, ervilhas e feijões, têm nódulos ou protuberâncias em suas raízes. Por causa das bactérias Rhizobium, os nódulos absorvem o nitrogênio do solo. O convertem em nitratos e produzem um nutriente essencial que as plantas utilizam. Este processo possui tanto êxito que, com freqüência, os agricultores plantam leguminosas em seus campos para renovar a quantidade de nitrogênio que tenha sido absorvido por outras colheitas.

Retirado do site: www.discoverynaescola.com