quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Resumos para a IAFT de Biologia da 2ª Série!



ANIMAIS INVERTEBRADOS

PORÍFEROS


O filo Porifera abriga animais aquáticos, geralmente marinhos, sem tecidos ou órgãos definidos e sésseis, e se encontram fixados ao substrato. Podem variar quanto à forma, cor e tamanho. O corpo é cilíndrico, oco, com uma abertura na região aérea, denominada ósculo e revestido por células pavimentosas, denominadas pinacócitos, as quais são interrompidas com algumas aberturas, denominadas porócitos. Estas propiciam a entrada de água contendo alimento e oxigênio, motivo pelo qual consideramos as esponjas como sendo animais filtradores.

As esponjas não possuem sistema nervoso e células sensoriais. Apesar disso, a maioria é capaz de se contrair quando submetida a estímulos fortes, transmitidos de célula para célula.

Internamente, na espongiocela, há células flageladas: os coanócitos, que permitem um fluxo de água contínuo nesta região, propiciando, inclusive, a eliminação de excreções e gás carbônico com a mesma. O alimento – partículas orgânicas e bactérias – fica preso em projeções localizadas ao redor do flagelo, onde pode ocorrer a digestão intracelular ou fazer com que seja direcionado para células denominadas amebócitos.

Entre pinacócitos e coanócitos há o meso-hilo, uma matriz gelatinosa cujas células, os amebócitos, têm capacidade de se diferenciar em qualquer um dos tipos celulares do indivíduo e têm condições de realizar digestão e distribuir os nutrientes para as outras células.

É nesta matriz gelatinosa, também, que se localizam a espículas, estruturas de sustentação das esponjas constituídas de carbonato de cálcio ou sílica. Algumas espécies com espículas de sílica podem ser, também, sustentadas por fibras flexíveis e de natureza protéica, constituídas de espongina. Há, ainda, representantes que possuem apenas tais fibras, sendo estas as esponjas utilizadas para banho.

Por regeneração de partes perdidas do corpo e formação de broto a partir da célula-mãe se dá a reprodução assexuada dos espongiários.

A reprodução sexuada pode existir, consistindo em fecundação dos espermatozóides (que se diferenciam a partir dos coanócitos) com óvulos (diferenciados a partir dos amebócitos ou coanócitos) no meso-hilo, resultando em uma blástula ciliada que, após algum tempo vivendo como componente do plâncton, se fixa a um substrato e se torna uma esponja verdadeira.

Apesar da maioria das esponjas ser monóica, há espécies dióicas, com sexos separados.
http://www.brasilescola.com/biologia/poriferos2.htm

CNIDÁRIOS -
Filo Coelenterata

Etimologicamente, a palavra cnidário vem do grego (knidos, ‘urticante’). O mesmo ocorre com o vocábulo celenterado (do grego koilos, ‘oco’, e enteron, ‘intestino’).

Neste filo se enquadram os animais mais inferiores dentre os que já possuem tecidos bem definidos com alguma organização de sistemas. Eles possuem um esboço de sistema nervoso difuso (uma rede de células nervosas pelo corpo) e gônodas, isto é, órgãos produtores de gametas. Também possuem células epitélio-musculares de cuja contração resultam os movimentos rápidos do corpo.

A estrutura do corpo de um celenterado é formada por duas camadas de células: a epiderme (camada de revestimento externo) e a gastroderme (camada de revestimento interno). Entre as duas, situa-se a mesogléia, uma fina lâmina acelular, gelatinosa, constituída de substâncias segregadas pelas células das duas camadas citadas. Na epiderme, distinguem-se as células epitélio-musculares, as células intersticiais, as células sensitivas e os cnidoblastos. Estes últimos são células especializadas para a defesa, contendo uma pequena cápsula — o nematocisto — capaz de projetar um estilete canaliculado e injetar uma substância paralisante ou irritante na pele do animal que lhe toque na superfície.

Na mesogléia, logo abaixo da epiderme, localizam-se ramificações das células nervosas, que não se assemelham funcionalmente aos dendritos e axônios dos neurônios ou células nervosas desenvolvidas dos animais mais evoluídos. Essas células nervosas fazem contato direto com os prolongamentos das células sensitivas e com as fibras contráteis das células epitélio-musculares. Dessa forma, surge um mecanismo sensitivo-neuromotor: as células sensitivas recebem estímulos, as células nervosas conduzem os impulsos e as fibras contráteis reagem com a contração e os movimentos do corpo.

A gastroderme também possui diversos tipos de célula: células sensitivas, células flageladas, células intersticiais, células glandulares e células epitélio-digestivas. As células glandulares produzem enzimas digestivas que são lançadas na cavidade central ou cavidade gastrovascular, contribuindo para a digestão extracelular. Contudo, as células flageladas captam alimentos não digeridos ou parcialmente digeridos e os transferem às células epitélio-digestivas da gastroderme, em cujos vacúolos ocorre também a digestão intracelular.

Lembre-se de que os poríferos fazem somente digestão intracelular. Já os celenterados realizam digestão intracelular e extracelular. Os animais mais evoluídos fazem habitualmente só a digestão extracelular. Veja nisso uma evidência da Evolução.

Os celenterados ou cnidários podem ser vistos como pólipos ou como medusas. Estas últimas têm aspecto de cúpula transparente, são flutuantes e se deslocam mais facilmente. Os pólipos vivem preferentemente fixos às rochas e, salvo raras exceções, têm deslocamentos lentos. Muitas espécies de cnidários reproduzem-se por metagênese ou alternância de gerações, passando por uma fase sexuada de medusa e por uma fase assexuada de pólipo. Assim se reproduz a Aurelia aurita. Outros celenterados só se reproduzem sexuadamente. E outros, ainda, nunca passam pela fase de medusa, só existindo na forma de pólipos. Os corais e a anêmona-do-mar estão neste caso.

Classificação

Classe Hydrozoa: A forma predominante é a de pólipos, ainda que em muitas espécies ocorra também a forma de medusas. As medusas são pequenas e dotadas de véu. Exemplo: Hydra sp., Chlorohydra sp., Bougainvillia sp., Obelia sp., Physalia sp.

Classe Scyphozoa: Predominam as medusas. Medusas sem véu. As dimensões variam de poucos centímetros a vários metros. A fase pólipo é passageira. Exemplos: Tamoya sp., Aurelia sp. (água-viva).

Classe Anthozoa: Exclusivamente pólipos. Reprodução habitualmente sexuada, à custa de gametas formados em gônodas masculinas e femininas, na parede do corpo. Em alguns casos, entretanto, pode-se observar a divisão assexuada, por brotamento, no pólipo. Exemplos: Coralllium rubrum (coral vermelho), Pennatula sp. (coral branco), Actinia sp. (anêmona-do-mar).

Reprodução

A maioria dos celenterados apresenta reprodução sexuada e assexuada, sendo grande número de espécies que apresenta alternância de gerações (metagênese). Nesse caso, a forma polipóide produz assexuadamente pequenas medusas que, após um período de desenvolvimento, produzem gametas de cuja fusão resulta o zigoto.

A fecundação é externa na maioria dos celenterados, havendo espécies em que o encontro dos gametas ocorre dentro da cavidade gástrica. Nos casos em que o desenvolvimento é indireto (todas as espécies marinhas) o zigoto formado dá origem a uma larva ciliada (plânula). Após algum tempo a larva se fixa ao substrato dando origem a um novo organismo (pólipo).

Nas espécies que apresentam apenas forma de pólipo, esse se reproduz sexuadamente originando novos pólipos. Os espermatozóides são liberados na água, nadando ao encontro do óvulo. A fecundação e as primeiras divisões ocorrem com o zigoto ainda preso ao organismo materno. Como seqüência do processo, o embrião se destaca e transforma-se em um pólipo jovem que na maturidade repete o ciclo.

http://poriferosecnidarios.no.comunidades.net/

PLATELMINTOS
Características Gerais

Os platelmintos, também conhecidos popularmente como vermes, são animais pertencentes ao filo Platyhelminthes, reino Animália e subreino Metazoa. O corpo dos platelmintos é achatado, pois não possuem sistemas respiratório e circulatório. Vivem em locais úmidos e, algumas espécies, parasitam animais (principalmente mamíferos).

Sistema digestivo


Ocorre de forma intra e extracelular. O sistema é incompleto, apresentando apenas uma abertura em todo sistema. Possuem boca, faringe e intestino.

Sistema nervoso

Possuem sistema nervoso central formado por um anel. Possuem filetes nervosos que percorrem o corpo todo através de ramificações.

Sistema excretor

A excreção é realizada através das células-flama (protonefrídios), que realizam a excreção para a superfície do corpo. Os platelmintos secretam amônia.

Sistema respiratório

Não possuem sistema respiratório. Nos platelmintos de vida livre as trocas são feitas por difusão. Já nos parasitas ela é feita de forma anaeróbica, ou seja, não utiliza oxigênio.

Sistema circulatório

Também não possuem sistema circulatório. Os alimentos são distribuídos pelo corpo através das ramificações do sistema digestivo.

Sistema reprodutor

A reprodução varia de acordo com a espécie. Muitos platelmintos são hermafroditas. Alguns se reproduzem por partenogênese (desenvolvimento do embrião sem fecundação, de forma assexuada). As planárias podem se reproduzir por fissão (ruptura de um pedaço do corpo gerando outro) ou, até mesmo, de forma sexuada.

Principais doenças provocadas por platelmintos:

- Taenia solium provoca no ser humano a teníase e a cisticercose.
- Esquistossomo provoca a esquistossomose.
- Tremátodes provocam doenças no sangue e no fígado.
http://www.todabiologia.com/zoologia/platelmintos.htm

NEMATELMINTOS

Os nematódeos, ou nematelmintos, são vermes de corpo cilíndrico, afilado nas extremidades, semelhantes a um fio (nema = fio). São parasitas de seres humanos, animais e plantas.
Antigamente nematoda era uma classe do filo dos Asquelmintos. As classes foram elevadas a Filo, porém, como o Filo Nematoda é o que possui mais parasitas de seres humanos. Existem cerca de 10.000 espécies descritas. Podem ser encontrados em grande quantidade no solo, na água e como parasitas.

Embriologia

São animais triblásticos (possuem os 3 folhetos germinativos: ectoderme, mesoderme e endoderme), pseudocelomados (cavidade do corpo é delimitada pelos tecidos da mesoderme e tecidos da endoderme), protostômios (quando o blastóporo dá origem à boca) e possuem simetria bilateral.

Tegumento


O corpo desses vermes é coberto por uma cutícula protetora muito resistente, produzida pela epiderme, composta principalmente de colágeno. Essa cutícula protege contra as enzimas produzidas pelo sistema digestório do organismo hospedeiro. A epiderme é composta por uma camada de células simples.

Musculatura

A musculatura dos nematódeos é composta por uma única camada de células que se distribui longitudinalmente pelo corpo. Essa musculatura lisa é responsável pelos movimentos desses animais. Provocam flexões dorsoventrais. A movimentação também vai depender da elasticidade da cutícula e do esqueleto hidrostático, líquido presente no pseudoceloma.

Respiração

Os nematódeos não possuem sistema respiratório, e a respiração é cutânea ou tegumentar, feita através de difusão.

Digestão

Os nematódeos são os primeiros animais a apresentarem sistema digestório completo, ou seja, possuem boca e ânus.

A boca possui lábios ao redor. Esses lábios possuem papilas sensoriais, dentes ou placas cortantes. Os parasitas alimentam-se de produtos pré-digeridos pelo hospedeiro, mas há também espécies fitófagas e carnívoras.

Circulação

Não possuem sistema circulatório. A circulação de gases, nutrientes e substâncias tóxicas é feita pelo pseudoceloma.

Excreção

Possuem uma célula especializada, com um formato que lembra a letra H. Possuem dois canais longitudinais, que percorrem a lateral do corpo do verme, unidas por um canal transversal, que emite um ducto que elimina excretas pelo poro excretor. A principal excreta desses animais é a amônia.

Sistema Nervoso

Possuem dois cordões nervosos que percorrem o corpo do animal, ventral ou longitudinalmente. Da faringe partem os cordões nervosos. O cordão nervoso dorsal é responsável pela função motora, enquanto a ventral é sensorial e motora, sendo considerada a mais importante.

Reprodução

São animais dióicos, em sua grande maioria, possuem sexos separados. Apresentam dimorfismo sexual. Ou seja, a fêmea é diferente do macho. Normalmente os machos são menores e sua porção posterior é afilada e curva, para facilitar a cópula. A fecundação é cruzada e o desenvolvimento é indireto.

http://www.infoescola.com/biologia/nematelmintos-nematoda/


ANELÍDEOS

Os anelídeos (filo Annelida) possuem o corpo segmentado (metamerizado) em anéis. São triblásticos, celomados, protostômios e possuem um sistema digestório completo, com boca e ânus. Existem cerca de 15 mil espécies descritas. Variam de poucos milímetros até mais de 3 metros. Os representantes mais conhecidos são as minhocas e as sanguessugas.

Tegumento

Formado por uma cutícula externa secretada pela epiderme, que é rica em glândulas produtoras de muco. Na região subcutânea existem terminações nervosas. Possuem um sistema de músculos longitudinais.

Digestão

O sistema digestório é completo, com forma tubular, com boca e ânus e a digestão é do tipo extracelular. É bastante especializado pois existe uma grande variedade de dietas. Presença de estruturas que aumentam a superfície de absorção do intestino: os cecos intestinais e o tissofole.

Excreção

O sistema excretor é formado por metanefrídios. Cada segmento do corpo possui um par de nefrídios. Os metanefrídio são comuns em animais de simetria bilateral que não precisam conservar água.

Circulação

A circulação é do tipo fechada, ou seja, o sangue é totalmente canalizado. Possui dois vasos sanguíneos principais, um dorsal e um ventral, que são ligados transversalmente por 5 vasos contráteis, que funcionam como 5 corações.

Respiração

A respiração é do tipo cutânea ou tegumentar, mas em alguns representantes marinhos ela é branquial. Na respiração cutânea ou tegumentar as trocas gasosas são feitas por difusão.

Sistema Nervoso

Ë do tipo ganglionar, formado por vários gânglios conectados por um cordão nervoso, chamado periesofagiano.

Reprodução

As formas de reprodução variam muito entre as espécies. Podem ser monóicos ou dióicos, com desenvolvimento direto ou indireto e com fecundação cruzada. Pode ocorrer reprodução assexuada por esquizogênese.

Classificação

- Oligochaeta: apresentam corpo cilíndrico, com poucas cerdas. São hermafroditas, com fecundação externa e desenvolvimento direto. Possuem uma estrutura chamada clitelo, que é uma região espessa da epiderme, local onde ocorre o desenvolvimento embrionário. Os músculos são reforçados por lamelas de colágeno. Os representantes mais conhecidos desta classe são as minhocas.


- Polichaeta: Anelídeos que possuem muitas cerdas, localizadas em projeções laterais do corpo, normalmente existe um par por segmento. São animais marinhos, normalmente dióicos e com desenvolvimento indireto, com fases larvais.

- Hirudinea: Animais desprovidos de cerdas, possuem uma ventosa ao redor da boca e na parte posterior do corpo. São hermafroditas, fazem fecundação cruzada e têm desenvolvimento direto. Um exemplo de representante dessa classe são as sanguessugas.

http://www.infoescola.com/biologia/anelideos-annelida/

MOLUSCOS

Os moluscos (filo mollusca) são animais de corpo mole (mollis= mole), não segmentado, viscoso, com simetria bilateral, podendo existir representantes assimétricos, alguns possuem uma concha, podendo ela ser interna ou externa. O corpo é dividido em cabeça, pé e massa visceral. A maioria dos representantes é marinha. Possuem grande importância econômica, pois podem ser utilizadas na alimentação, fabricação de adorno, como pérolas e objetos de colecionadores. Existem mais de 110 mil espécies descritas.

Embriologia

Os moluscos são animais triblásticos, celomados, protostômios, esquizocélicos e hiponeuros.

Estrutura Corporal

O corpo dos moluscos é divido em cabeça, pé e massa visceral. Na cabeça encontramos órgãos sensoriais como tentáculos e olhos. Os pés servem para locomoção e têm caráter sistemático. Nos cefalópodes os pés foram transformados em tentáculos. Na massa visceral encontramos as vísceras. Na epiderme existe uma dobra chamada manto, que secreta a concha. O manto envolve o corpo do animal. Possuem células produtoras de muco na epiderme. Entre a parede do corpo e o manto encontramos a cavidade do manto. A concha secretada é um exoesqueleto calcário.

Digestão

Possuem um sistema digestório completo, ou seja, possuem boca e ânus. Na boca existe uma estrutura chamada rádula, que é formada por vários dentes de quitina, que raspam o substrato para obtenção de alimentos. Os bivalves não possuem rádula. A digestão é inicialmente extracelular, no estômago, nas glândulas digestórias é extracelular. Os bivalves possuem um estilete cristalino, estrutura localizada entre o estômago e o intestino, numa bolsa chamada ceco gástrico e serve para facilitar a digestão liberando enzimas.

Circulação

A circulação nos moluscos é do tipo aberta ou lacunar, pois o sangue que são do coração cai em cavidades ou lacunas que vão banhar as células. O coração ocupa a posição dorsal e fica em uma cavidade chamada pericárdica. Possui um ou dois átrios, e 1 ventrículo. O sangue das células volta ao coração pelas lacunas. Nos cefalópodes a circulação é do tipo fechada. Os moluscos possuem pigmentos respiratórios chamados hemocianina e, principalmente os cefalópodes possuem hemoglobina.

Respiração

A respiração nos moluscos é do tipo branquial ou pulmonar, ou cutânea, dependendo do habitat. As brânquias ficam na cavidade do manto e possuem cílios que participam na movimentação da água promovendo as trocas gasosas.

Excreção

A excreção é feita por metanefrídios. Cada metanefrídio possui um ducto com duas aberturas: uma para a cavidade pericárdica, chamada nefróstoma, de onde retira as excretas, e um poro excretor, chamado nefridióporo, por onde saem as excretas.

Sistema Nervoso

É do tipo ganglionar. Os gânglios são unidos entre si por cordões nervosos.
Os cefalópodes possuem uma intensa cefalização.
Os gânglios cerebróides ficam na cabeça e inervam principais estruturas cerebrais, os gânglios pediosos inervam os pés e são responsáveis pela locomoção e os gânglios viscerais inervam as vísceras.

Reprodução

Podem ser hermafroditas ou dióicos, a fecundação pode ser interna ou externa e o desenvolvimento pode ser direto ou indireto.

Classes


- Gastropoda: São representantes desta classe o caramujo, o caracol e a lesma. Podem possuir uma concha calcárea, secretada pelo manto, todas sendo univalvas. São os únicos moluscos com representantes terrestres. Seu corpo é dividido em cabeça, pé e massa visceral. Na cabeça há tentáculos e olhos, nos pés há uma glândula produtora de muco. Os caracóis são hermafroditas.

- Bivalvia: São representantes desta classe as ostras, mexilhões e mariscos. Sua concha é dotada de duas valvas. Possuem uma cabeça atrofiada e um pé em forma de martelo. Não possuem rádula. Os pés secretam filamentos para fixação, chamado bisso.

A respiração é branquial. Algumas partículas de alimento podem ficar retidos nas brânquias, e pela atividade dos cílios, são levadas até a boca. São exclusivamente aquáticos, com representantes de água doce e marinhos. Possuem grande importância econômica. Podem ser utilizados na alimentação e algumas espécies produzem pérolas. Quando algum corpo estranho entra na concha de uma ostra ela produz várias camadas de substância chamada nácar. Sucessivas deposições desta substância formam a pérola. Desta forma a pérola é uma estrutura de defesa.

- Cephalopoda: São representantes desta classe as lulas, os polvos, nautilos e argonauta. São animais marinhos. As lulas possuem uma concha interna. Esse animais possuem uma intensa cefalização e os pés foram transformados em tentáculos. As lulas possuem 10 tentáculos e o polvo, 8. Apresentam rádula. Os olhos são grandes e a circulação é do tipo fechada. Possuem estruturas de defesa como cromatóforos. Quando se sentem ameaçados soltam esses pigmentos que turvam a água e confundem os predadores.

- Polyplacopora ou Amphineura: São exclusivamente marinhos e a concha é formada por oito placas articuladas que ficam na posição dorsal. Rastejam-se no fundo do mar, se alimentando de algas que conseguem raspar com a rádula na superfície das rochas. Possuem dois cordões nervosos, por isso são chamados de Amphineura. Possuem respiração branquial.’

http://www.infoescola.com/biologia/moluscos-mollusca/

ARTRÓPODES

O filo Arthropoda (Artrópodes) é um conjunto muito grande de animais, o maior grupo com espécies descritas. A enorme diversidade de adaptação destes animais permite que sobrevivam em todos os habitats. São animais que, como os anelídeos, apresentam metameria (corpo segmentado), embora em aracnídeos e crustáceos haja uma tendência de diminuição desta metameria e, em ácaros e caranguejos ela não existe. Compreende o grupo dos insetos, crustáceos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes.

Apesar dos artrópodes competirem com o Homem por alimento e provocarem doenças, são essenciais para a polinização de muitas plantas e são também utilizados como alimento e para a produção de produtos como a seda, o mel e a cera (Hickman et al., 1997).

Exoesqueleto

Os artrópodes possuem um exoesqueleto formado por quitina, que cobre o corpo todo. A cutícula é dividida em placas separadas, permitindo a movimentação do animal. Os esqueletos cuticulares, tanto do corpo como dos apêndices encontram-se unidos entre si por membranas articulares, formando uma articulação em cada união, daí o nome artrópodes, que significa pés articulados.

O esqueleto é secretado pela hipoderme, que é a camada tegumentar subjacente. Nos crustáceos ocorre uma deposição do carbonato de cálcio e fosfato de cálcio na formação do exoesqueleto. Normalmente a cutícula é dotada de poros (canais) por onde passam secreções glandulares.

O exoesqueleto apresenta um problema para o crescimento do animal, e a solução disto é ele se livrar deste exoesqueleto para que possa crescer. Este processo é chamado de muda ou ecdise. O animal se desprende do esqueleto antigo e passa a secretar um novo, enquanto cresce, e para de crescer quando a cutícula endurece.

O tempo entre as mudas é chamado de instars. Quanto mais velho o animal, maior é a duração deste processo. As aranhas e os insetos têm um número quase definido de instars, geralmente tendo o último com a maturidade sexual. Já os caranguejos têm mudas por toda a vida. A muda é controlada por um hormônio chamado ecdisona.

Musculatura

Os artrópodes possuem uma musculatura do tipo estriada, que está fixada na parte interna do exoesqueleto. Os músculos e a cutícula trabalham em conjunto para produzir os movimentos, formando um sistema de alavancas. O sistema muscular dos artrópodes é muito parecido com o dos vertebrados, diferindo na posição de fixação dos músculos, que nos artrópodes são fixos na parede interna do exoesqueleto, enquanto nos vertebrados são fixos na parte externa do endoesqueleto. E os músculos dos artrópodes possuem bem menos fibras e menos inervações neuronais.

Circulação

O coração dos artrópodes ocupa posição dorsal e é primitivamente tubular. A circulação é do tipo aberta. O coração varia em tamanho e posição nos diferentes grupos, mas em todos ele possui uma ou mais câmaras com aberturas laterais denominadas óstios. Do coração, o sangue é bombeado para os tecidos por meio de artérias e caem na hemocele, que banha os tecidos e depois volta por vários caminhos para o coração. Possuem hemocianina e hemoglobina como pigmentos respiratórios.

Respiração

A respiração ocorre através da superfície do corpo, de brânquias, de traquéias ou de pulmões laminares. A maioria dos artrópodes terrestres tem um sistema de traquéias altamente eficiente, que entrega o oxigênio diretamente aos tecidos, permitindo uma elevada taxa metabólica. Este sistema limita igualmente o tamanho destes seres vivos. Os artrópodes aquáticos respiram principalmente por um sistema de brânquias, igualmente eficiente (Hickman et al., 1997).

Digestão

Os intestinos anteriores e posteriores são formados a partir da ectoderme e são cobertos por cutícula. O intestino médio é formado pela endoderme. O intestino anterior é responsável pela ingestão, trituração e armazenamento de alimento. O médio é responsável pela produção de enzimas, digestão e absorção. E o posterior é responsável pela formação das fezes.

Sistema Nervoso e órgãos sensoriais

Os artrópodes possuem um alto grau de cefalização. Olhos, antenas e padrões complexos de comportamento exigiram destes animais um cérebro maior e mais desenvolvido. Os quelicerados não possuem antenas. O exoesqueleto de quitina forma uma barreira às terminações nervosas, então estes animais desenvolveram estruturas que driblaram esta barreira, como cerdas, pêlos e canais ou aberturas no exoesqueleto.

A maioria possui olhos, que variam em complexidade de acordo com a espécie. Enquanto uns são pequenos com alguns fotorreceptores, outros são grandes e formam imagens. Os insetos e vários crustáceos possuem olhos compostos, formados por omatídeos, unidades cilíndricas que recebem luz. A imagem final depende do número de omatídeos estimulados. Estes animais formam uma imagem em mosaico, pois as imagens formadas são como peças colocadas junto às outras. Esses olhos compostos são uma grande vantagem para detectar movimento, possuem um amplo campo visual, visto que a córnea destes animais é bem convexa. A córnea de um crustáceo possui um arco de 180o graus ou mais.

Reprodução

Os artrópodes são, em sua maioria, dióicos e muitos utilizam seus apêndices modificados para a cópula. A fecundação é interna nas formas terrestres, podendo ser externa nas aquáticas. O desenvolvimento pode ser direto ou indireto. A cópula e a fecundação variam muito de acordo com a espécie.

http://www.infoescola.com/biologia/artropodes-arthropoda/

EQUINODERMOS

O tamanho dos equinodermos varia bastante; o diâmetro da estrela do mar, por exemplo, medido de uma ponta a outra de seus braços, pode ser de alguns centímetros a até um metro, dependendo da espécie.

Características dos equinodermos

Uma das características mais marcantes dos equinodermos é a presença de um complexo sistema de lâminas, canais e válvulas, denominado sistema aqüífero ou ambulacrário (do latim ambulare: caminhar). Este sistema relaciona-se com a locomoção, respiração, circulação, excreção e até mesmo com a percepção do animal.

Os pés ambulacrais possuem paredes musculares e ampolas que acumulam líquido; as variações de pressão do líquido no sistema determinam a expansão ou retração dos pés, fato que culmina com o deslocamento do animal. Quando a pressão do líquido é maior nos pés, estes ficam mais rígidos, quando a pressão diminui, eles ficam moles - essa diferença permite o movimento.

Digestão

Os equinodermos alimentam-se de pequenos animais e algas. A estrela-do-mar, por exemplo é carnívora. Os sistemas vitais desses animais são simples e eficientes. O sistema digestório contém apenas boca, estômago, intestinos e ânus. Mas o estômago só esta presente no corpo dos equinodermos carnívoros, possuindo glândulas que produzem substâncias digestivas.

A estrela-do-mar alimenta-se principalmente de pequenos moluscos, como mariscos. Com os seus pequenos pés, a estrela do mar força a abertura das conchas das ostras, em seguida vira o seu próprio estômago do avesso e lança um suco digestivo dentro das conchas. Depois, é só engolir a massa, isto é, o corpo do molusco já digerido. Essa é, portanto, uma digestão extracorpórea.

O ouriço-do-mar que se alimenta de algas - tem o aparelho bucal com "dentes" constituídos de substâncias rígidas. Com esses "dentes", ele raspa as algas presas na rochas. Esse aparelho bucal dos ouriços recebe o nome de lanterna-de-aristóteles.

Excreção

A eliminação de excretas é facilitada pelo sistema ambulacrário, pelo qual circula a água no corpo dos equinodermos.

Respiração

A respiração - isto é, a troca gasosa - é realizada por minúsculas brânquias, próximas à boca, e também por toda a extensão dos pés ambulacrários, pelos quais circula a água.

Circulação

Há um líquido incolor que circula pelos canais, localizados ao longo de todo o corpo desses animais. Esse líquido realiza uma tarefa semelhante à do sangue no nosso corpo, ou seja, transportar substâncias para todo o corpo.

Reprodução

Sexuada

Os equinodermos realizam reprodução sexuada, isto é, reprodução com a participação de gametas. Eles possuem sexos separados e a fecundação externa ocorre na água. Seu desenvolvimento é indireto, pois as larvas se transformam em animais jovens com forma própria.

Regeneração

Quando a cauda de uma lagartixa é cortada, em poucos dias cresce uma nova cauda, regenerando-se. Isso também acontece quando uma estrela-do-mar perde um dos braços.

Esse fenômeno de regeneração de parte do corpo representa uma vantagem para esses animais, que, quando atacados ou em iminente perigo, "entregam" parte do seu corpo para o predador, enquanto procuram se esconder.

Se o disco central estiver intacto, há espécies de estrela-do-mar que conseguem se locomover e se alimentar com apenas um dos braços, enquanto ocorre o processo de regeneração através de divisões celulares. O pepino-do-mar, em situação extrema de perigo, deixa parte de suas vísceras (órgãos internos). Isso é vantajoso, pois distrai os predadores e lhe dá tempo de escapar.
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/Equinodermos.php


NO FINAL DE CADA RESUMO, VOCÊ ENCONTRA O ENDEREÇO ELETRÔNICO DE ONDE FORAM RETIRADOS. OS SITES FORAM ACESSADOS NO DIA 03.12.09.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Doação de ração para a SOAMA

Oi pessoal!

Acho importante deixar registrado aqui o esforço das equipes nesta tarefa da Gincana Cultural do Colégio Imigrante 2009.

As equipes doaram mais de 1 tonelada de ração.





























































Nossos amigos de 4 patas agradecem!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

TicTacTicTac


Dia 24 de Outubro - Participe do Dia de Ação pelo Clima


Este é um convite para aderir a um movimento. Para usarmos um dia para mudar o mundo.

Os fatos científicos são agora inegáveis: a crise climática é o maior desafio que a civilização enfrenta. Juntos, chamaremos a atenção do mundo para que se concentre numa solução.


Abaixo Assinado TicTacTicTac

Acorda! Chegou a hora de salvar nosso futuro, e sua assinatura faz muita diferença. Ainda é tempo de evitar o pior, mas é preciso agir imediatamente! A transição para uma economia de baixo carbono pode trazer grandes benefícios, mas isso depende de como agirmos agora.

Eu já assinei! Faça sua parte e junte-se a nós! Click aqui!

Abraços!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Reino Plantae


- Criptógamas


As criptógamas podem ser divididas, com base na organização do corpo, em grupos menores:

1 - Briófitas

As briófitas são plantas de pequeno porte, sendo que na maioria não ultrapassa 20 cm de altura.
Vivem em ambientes úmidos e sombreados, uma vez que não são susceptíveis à dessecação.
As briófitas apresentam estruturas chamadas rizóides, caulóides e filóides que desempenham um papel semelhante ao da raiz, caule e folhas. No entanto, não têm vasos condutores de seiva; tanto a seiva elaborada quanto a bruta passam diretamente de uma célula para outra, através de suas paredes.
O grupo das briófitas tem os musgos como principal representante.


2 - Pteridófitas

As pteridófitas são as primeiras plantas a possuir vasos condutores de seiva. A existência dos vasos possibilitou às plantas a conquista definitiva do ambiente terrestre. Os vasos permitem o transporte rápido da água e sais minerais até as folhas e de seiva elaborada para as demais partes da planta.
Os principais representantes do grupo são as samambaias e as avencas.

Nas pteridófitas as folhas se desenrolam a partir do centro da planta.
A reprodução é feita por meio de esporos, que freqüentemente são produzidos em soros localizados na parte de baixo das folhas (são aqueles pontinhos alaranjados que vemos às vezes nas samambaias). Ocorre alternância de gerações, sendo o vegetal adulto produtor de esporos que, uma vez no chão, dão origem a uma plantinha parecida com um coração (prótalo) e que produz os gametas. Esses se unem e vão dar origem a uma nova planta.

- Fanerógamas

Nas fanerógamas os óvulos e o pólen são os gametas feminino e masculino, respectivamente.
Dentre as fanerógamas temos as Gimnospermas, que produzem estróbilos como estruturas reprodutoras, que são erradamente denominados flores; e as Angiospermas, que produzem flores.
Uma flor pode ser definida, de maneira ampla, como um “ramo” modificado e adaptado à reprodução. Sobre as folhas modificadas desse ramo é que se formam as estruturas reprodutivas das plantas fanerógamas.
A semente é uma estrutura que contém em seu interior um pequeno embrião em repouso, além de grande quantidade de células e material nutritivo para garantir a germinação.
As sementes têm origem a partir dos óvulos, formados nas flores.
As fanerógamas são divididas em dois grandes grupos:

3 - Gimnospermas

As gimnospermas são as primeiras plantas a produzirem flores (inflorescências) e sementes, porém não produzem frutos (grego = gymnos = nua, grego = sperma = semente) .
As gimnospermas mais conhecidas são os pinheiros, ciprestes e sequóias. No Brasil uma gimnosperma nativa é a araucária, também conhecida como pinheiro-do-paraná.

As flores da gimnosperma são chamadas de cones ou estróbilos.
Essas flores são de um só sexo, masculino ou feminino.
As gimnospermas estão mais adaptadas às regiões temperadas Chegam a formar vegetações como as taigas no Hemisfério Norte e a mata de araucária no sul do Brasil.
As sequóias são gimnospermas de grande porte e ocorrem na Califórnia (Estados Unidos). Essas plantas chegam a atingir 120 metros de altura e seus troncos podem chegar a ter diâmetro de 12 metros.
Estima-se que as sequóias atuais tenham aproximadamente 4000 anos de idade.

4 - Angiospermas

As angiospermaspossuem como característica exclusiva, a semente contida no interior de um fruto (grego angio = urna; sperma = semente). Por esse motivo são conhecidas como plantas frutíferas.
As angiospermas correspondem ao grupo de plantas com maior número de espécies sobre a Terra. Ocorrem em ampla diversidade de hábitats, existindo desde espécies aquáticas até plantas adaptadas a ambientes áridos, como os cactos.
Economicamente, as angiospermas representam uma fonte de inestimável importância para o homem. Seus órgãos, como raiz, caule, folhas, flores, sementes e frutos, podem servir de alimento para a população humana. Além disso, servem, também como fontes de matéria-prima para as mais diversas atividades humanas e industriais.

As angiospermas são divididas em dois grandes grupos: o das monocotiledôneas e o das dicotiledôneas.
A principal característica que permite distinguir esses dois grupos é o número de cotilédones presentes na semente. Os cotilédones são folhas modificadas que fazem parte do corpo do embrião e que podem armazenar nutrientes que serão fornecidos a ele durante os estágios iniciais de desenvolvimento. Como o próprio nome diz, nas monocotiledôneas há apenas um cotilédone por semente, enquanto nas dicotiledôneas há dois cotilédones por semente.
São exemplos de monocotiledôneas: Alho, cebola, aspargo, abacaxi, bambu, grama, arroz, trigo, aveia, cana-de-açúcar, milho, gengibre e palmeiras em geral: coco-da-baía, babaçu, etc.
São exemplos de dicotiledôneas: Vitória-régia, eucalipto, abacate, rosa, morango, pêra, maçã, feijão, ervilha, goiaba, jabuticaba, algodão, cacau, limão, maracujá, cacto, mamona, mandioca, seringueira, batata, mate, tomate, jacarandá, café, abóbora, melancia, etc.

A formação da semente

Nas angiospermas a fecundação se dá quando o núcleo masculino (proveniente do grão de pólen) e o núcleo feminino (oosfera, proveniente do óvulo) se encontram, formando o zigoto, ainda no ovário da flor.
O zigoto, uma célula simples, sofre então muitas divisões celulares e dá origem a um pequeno embrião, pluricelular.
O óvulo fecundado desenvolve-se formando então uma semente. Ela contém um embrião e substâncias nutritivas que o alimentarão quando a semente germinar.
A formação de uma ou mais sementes no interior de um ovário provoca o seu desenvolvimento e ele, crescendo muito origina um fruto, enquanto murcham todas as demais partes da flor.

Questões de fixação:

1) Quais os grupos em que se divide o Reino Plantae?
2) Quais os principais órgãos de uma planta e quais as funções?
3) Como se dá a condução de seiva na briófitas? Dê um exemplo de briófita.
4) Quais as plantas que fazem parte do grupo das pteridófitas?
5) Qual a principal característica das fanerógamas e em quais grupos ela se divide?
6) Como se caracterizam as gimnospermas e as angiospermas? Dê exemplos.
7) Qual o nome das flores das gimnospermas?
8) As angiospermas se subdividem em dois grupos; quais são eles? Dê exemplos.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Resumo para a IAFT Do 2º Trimestre

REINO PROTISTA


PROTOZOÁRIOS - FILO PROTOZOA

- São eucariontes unicelulares desprovidos de clorofila;
- Vivem isolados ou formando colônias;
- Podem ser aeróbicos ou anaeróbicos;
- Vida livre ou em associação com outros organismos:
· Comensais: alojam-se no hospedeiro sem causar danos. Ex.: Entamoeba coli.
· Mutualisticos: estabelecem com o hospedeiro uma relação de benefícios mútuos. Ex.: Trichonympha collaris.
· Parasitas do ser humano e de outros seres vivos.

Classificação

· Rizópodes ou sarcodíneos – locomovem-se por meio de pseudópodes;
- Alimentam-se por fagocitose;
- A maioria das amebas é de vida livre e aquáticas (água doce ou salgada). As amebas dulcícolas possuem vacúolo contrátil. Exemplo: Entamoeba histolytica

· Ciliados – locomovem-se por meio de cílios.
- Habitat: são abundantes em água doce ou salgada e exibem vida livre ou associada a outros seres vivos. Exemplo: Paramecium sp

· Esporozoários – são desprovidos de organelas locomotoras;
- São parasitas e desprovidos de vacúolo contrátil. Exemplos: Plasmodium malariae e Toxoplasma gondii

· Flagelados ou mastigóforos – locomovem-se por meio de flagelos.
- Podem ser encontrados isolados ou formando colônias, em água doce ou salgada e na terra.
- Muitas espécies de flagelados parasitam o ser humano. Exemplos: Trypanosoma cruzi, Leishmania sp

Reprodução dos protozoários

A forma assexuada é a mais comum, mas existe também a forma sexuada.

ALGAS


- vivem no mar, em água doce e sobre superfícies úmidas.

- algas microscópicas juntamente com protozoários, larvas e microcrustáceos formam o plâncton.

FILO EUGLENOPHYTA (EUGLENÓIDES)

- unicelulares livre-natantes, maioria de água doce.

- não possuem parede celular; apresentam dois flagelos (um curto e um longo).

- presença de estrutura capaz de perceber a luminosidade – ocelo ou estigma.

- presença de vacúolo contrátil que elimina o excesso de água que entra na célula por osmose.

- cor verde (quando há cloroplastos presentes).

- fazem fotossíntese em ambientes iluminados, em ambientes escuros ingerem partículas de alimento por fagocitose.


FILO CHRYSOPHYTA (CRISOFÍCEAS OU ALGAS DOURADAS)

- maioria das espécies é unicelular; são marinhas e de água doce.

- cor varia do dourado ao marrom-amarelado.


FILO DINOPHYTA (DINOFLAGELADOS)

- unicelulares, vivem no mar (maioria). Exemplo: Noctiluca sp. (responsável pelo curioso fenômeno da bioluminescência do mar.

- possuem dois flagelos para locomoção.

- algumas espécies vivem dentro de células de protozoários e animais marinhos (cnidários, platelmintos e moluscos).

- diversos dinoflagelados são responsáveis pelo fenômeno conhecido como Maré Vermelha (aumento descontrolado de algas colorindo a água de tons marrom-avermelhado liberando substâncias tóxicas que causam a morte de peixes e outros animais marinhos e eventualmente humanos).


Reprodução das algas


Assexuada por divisão binária.


Importância das algas

· PLÂNCTON: composto de bactérias fotossintetizantes, algas, protozoários, larvas de diversos animais, microcrustáceos, etc


REINO FUNGI


- organismos eucariontes, heterotróficos que se alimentam de nutrientes absorvidos do meio;

- espécies unicelulares e multicelulares formadas por filamentos denominados hifas;

- existem espécies de vida livre ou associadas (em simbiose) com outros organismos mas algumas espécies são parasitas;

- Fungos multicelulares são constituídos por filamentos ramificados – hifas. O conjunto de hifas formam o micélio. Uma hifa é um tubo microscópico que contém o material celular do fungo.

- Durante o processo de reprodução sexuada de muitas espécies de fungos surgem os corpos de frutificação, dos quais os cogumelos e orelhas-de-pau são os exemplos mais conhecidos.

FILO CHYTRIDIOMYCOTA: unicelulares ou filamentosos. Apresentam flagelos em algum estágio do ciclo de vida.


FILO ZYGOMYCOTA: Formam esporos sexuados chamados zigósporos. Sem corpo de frutificação. Ex.: bolor negro do pão.


FILO ASCOMYCOTA: Algumas espécies formam corpo de frutificação. Ex.: fermento de padaria e lêvedo de cerveja.


FILO BASIDIOMYCOTA: Algumas espécies formam corpos de frutificação como cogumelos e orelhas-de-pau.


Importância dos fungos


- Os fungos e bactérias do solo fazem a decomposição de cadáveres de animais e de plantas.

- São utilizados na fermentação do pão, na produção de bebidas alcoólicas, emprestam um sabor característico aos queijos roquefort, camembert, gorgonzola entre outros, sem falar na utilização de fungos diretamente na alimentação.
- Têm importância médica pois podem causar doenças no homem, nos vegetais e nos animais.
- Ainda temos os fungos do gênero Penicillium, que são empregados na fabricação de antibióticos naturais.


REINO PLANTAE I

ALGAS PLURICELULARES


FILO CHLOROPHYTA (CLOROFÍCEAS OU ALGAS VERDES)

- unicelulares ou multicelulares; a maioria das espécies é aquática (água doce e marinhas), mas algumas são terrestres de ambientes úmidos.

- cor varia do verde intenso à verde acastanhado ou cinzentado.

- No Brasil, é comum encontrar a alga Ulva lactuca (alface-do-mar).


FILO PHAEOPHYTA (feofíceas ou algas pardas)

- multicelulares que vivem no mar. O gênero Sargassum é comum no litoral brasileiro. Estas algas têm estruturas cheias de gás para a flutuação, sendo muito abundantes nas águas do Oceano Atlântico, próximas às Ilhas Açores, onde formavam o Mar dos sargaços.

- cor varia de bege claro ao marrom-amarelado.


FILO RHODOPHYTA (RODOFÍCEAS OU ALGAS VERMELHAS)

- maioria é multicelular, são abundantes nos mares tropicais, mas ocorrem também em água doce e em superfícies úmidas.

- cor varia do vermelho até o roxo-escuro, quase negro.


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terça-feira, 23 de junho de 2009

Resumo: Reino Fungi


REINO FUNGI


O Reino Fungi compreende os organismos eucariontes, heterotróficos que se alimentam de nutrientes absorvidos do meio, com espécies unicelulares e multicelulares formadas por filamentos denominados hifas. São conhecidos popularmente por leveduras (fermento), bolores, mofos, cogumelos e orelha-de-pau.


Existem espécies de vida livre ou associadas (em simbiose) com outros organismos, como por exemplo, os liquens, uma relação harmônica interespecífica de fungos e algas. Contudo, algumas espécies são parasitas, mantendo relações desarmônicas com plantas e animais. A maioria é saprofágica, alimentando-se da decomposição de cadáveres.

É um grupo bastante numeroso, formado por cerca de 200.000 espécies espalhadas por praticamente qualquer tipo de ambiente. Acredita-se que o maior ser vivo existente hoje na Terra seja o fungo Armillaria ostoyae com idade estimada entre 400 e 1000 anos. Os filamentos deste fungo estendem-se por uma área de 6 milhões de metros quadrados, sob o solo de uma floresta norte-americana.

Organização Corporal

Fungos multicelulares são constituídos por filamentos ramificados – hifas. O conjunto de hifas formam o micélio.

Uma hifa é um tubo microscópico que contém o material celular do fungo.
A hifa pode ser:

  • Cenocítica: tubos contínuos sem divisões transversais, preenchidos por uma massa citoplasmática com centenas de núcleos.
  • Septada: apresentam redes transversais (septos) delimitando compartimentos celulares com um ou dois núcleos, dependendo do estágio do ciclo sexual.
Durante o processo de reprodução sexuada de muitas espécies de fungos surgem os corpos de frutificação, dos quais os cogumelos e orelhas-de-pau são os exemplos mais conhecidos.



Classificação do Reino Fungi


A classificação dos quatro Filos obedece a critérios reprodutivos (diferença entre as estruturas reprodutivas), com ciclo de vida em duas fases: uma assexuada e outra sexuada.

Na assexuada formam-se esporos por divisões mitóticas, podendo essa fase se prolongar por indeterminado período em resposta às alterações ambientais, aguardando estímulo para desencadear o início da fase sexuada, por divisão meiótica.

Dessa forma, o Reino Fungi se subdivide nos Filos:


FILO CHYTRIDIOMYCOTA: unicelulares ou filamentosos (hifas cenocíticas). Apresentam flagelos em algum estágio do ciclo de vida. Ex.: Phytophthora infestans.


FILO ZYGOMYCOTA: Hifas cenocíticas. Formam esporos sexuados chamados zigósporos. Sem corpo de frutificação. Ex.: Rhizopus nigricans, um bolor negro do pão.


FILO ASCOMYCOTA: Hifas septadas. Formam esporos sexuados chamados ascósporos, em células especializadas chamadas ascos. Algumas espécies formam corpo de frutificação (ascocarpo ou ascoma). Ex.: Saccharomyces cerevisae (fermento de padaria ou lêvedo de cerveja).


FILO BASIDIOMYCOTA: Hifas septadas. Formam esporos sexuados chamados basidiósporos, em células especializadas chamadas basídios. Algumas espécies formam corpos de frutificação (basidiocarpo ou basidioma). Ex. Agaricus sp. (champignon).




Importância dos Fungos

- Os fungos, juntamente com as bactérias do solo, fazem a decomposição de cadáveres de aimais e de plantas. Nesse papel de decompositores da cadeia alimentar, eles permitem a reciclagem dos elementos químicos que constituem a matéria orgânica.

- São utilizados na fermentação do pão e na produção de bebidasalcoólicas. Além disso, eles emprestam um sabor característico aos queijos roquefort, camembert, gorgonzola entre outros, sem falar na utilização de fungos diretamnte na alimentação, como é o caso dos famosos champignons.

- Têm importância médica pois podem causar doenças no homem, nos vegetais e nos animais. As doenças causadas por fungos recebem o nome de micoses. As principais micoses humanas são: o sapinho, a frieira e as micoses de pele. Nos vegetais os fungos podem causar doenças como: a "ferrugem" e o "carvão".


- Ainda temos os fungos do gênero Penicillium, que são empregados na fabricação de antibióticos naturais.

Por que cresce a massa do pão?

O fermento biológico é um tipo de fungo utilizado desde a Antigüidade na produção de pães e bebidas alcoólicas. Somente com o uso do microscópio verificou-se que o fermento é constituído de seres vivos, unicelulares que se produzem por esporos e brotamento.

O fermento colocado na massa do pão alimenta-se dela e produz gás carbônico. Com a formação de bolhas de gás carbônico no interior da massa, esta aumenta de volume e se torna porosa, originando um pão macio.

A técnica de produção de bebidas alcoólicas é semelhante. O fungo presente no caldo da cana, no suco da uva ou em outro líquido açucarado ituliza o açúcar como alimento e realiza sua fermentação. Nesse processo são liberados gás carbônico e álcool. Assim, do suco de uva produz-se vinho e do caldo de cana produz-se cachaça.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

VOCÊ SABIA?

Refrigerante à base de cola murcha os músculos

Bebida leva a perda de potássio, mineral envolvido nas contrações


Você consegue reduzir o açúcar, maneira nas gorduras e até regula o horário das refeições. Para completar, vence a preguiça e começa a fazer exercícios, incluindo a musculação. Mas abandonar o refrigerante é tarefa quase impossível, e uma latinha é sua opção número para matar a sede. Pois saiba que, mesmo tomando as versões light ou zero, a bebida pode prejudicar e muito! os resultados do seu treino.

Doses diárias de refrigerantes à base de cola fazem seus músculos murcharem, segundo uma pesquisa que acaba de ser publicada na revista de Prática Clínica, no Reino Unido. Segundo os médicos, isso acontece porque a bebida provoca a eliminação excessiva de potássio pelo organismo, mineral envolvido em todos os processos de contrações musculares.

O problema torna-se crônico quando o consumo atinge dois litros por dia. Nesses casos, os pacientes precisam de suplementação oral ou venosa para repor o mineral perdido, além de interromper totalmente a ingestão do refrigerante.

E não é só nos músculos que o prejuízo dos refrigerantes pode ser sentido:

Nos dentes: a bebida provoca o que os dentistas chamam de erosão ácida, ou seja, o desgaste dos minerais que compõem o esmalte dos dentes. "O refrigerante em excesso pode gerar muita sensibilidade, além de possibilitar fraturas, já que o dente fica mais fino e sem proteção", explica o dentista Lauro Delgado.

Na digestão: o refrigerante dilata seu estômago, fazendo você comer mais do que precisa se sentir satisfeito. Com o excesso, a digestão demora e a dieta acaba prejudicada. "As calorias dos refrigerantes são vazias e devem ser evitadas", afirma a nutricionista do MinhaVida, Roberta Stella.

No hálito: por aumentar a acidez do estômago, o refrigerante pode levar a gastrites e úlceras. Além da dor que essas doenças provocam, há o desconforto social de ter de conviver com o mau hálito.

RETIRADO DO SITE: http://yahoo.minhavida.com.br/

domingo, 7 de junho de 2009

ALGAS


- vivem no mar, em água doce e sobre superfícies úmidas.

- são unicelulares ou multicelulares (formam filamentos, lâminas ou estruturas compactas semelhantes a caules e folhas de plantas terrestres).

- o corpo se chama talo.

- Classificação se dá quanto ao pigmento presente nos cloroplastos.

Todo cloroplasto apresenta clorofila a (para a fotossíntese) e mais um ou dois tipos de clorofila acessória (b, c e d).

- maioria com parede celular (quase todas apresentam celulose combinadas com agar, carreginina, carbonato de cálcio e outras).

- algas microscópicas juntamente com protozoários, larvas e microcrustáceos formam o plâncton.


ALGAS UNICELULARES

FILO CHRYSOPHYTA (CRISOFÍCEAS OU ALGAS DOURADAS)

- maioria das espécies é unicelular; são marinhas e de água doce.

- cor varia do dourado ao marrom-amarelado.

FILO EUGLENIPHYTA (EUGLENÓIDES)

- unicelulares livre-natantes, maioria de água doce.

- não possuem parede celular; apresentam dois flagelos (um curto e um longo).

- presença de estrutura capaz de perceber a luminosidade – ocelo ou estigma.

- presença de vacúolo contrátil que elimina o excesso de água que entra na célula por osmose.

- cor verde (quando há cloroplastos presentes).

- fazem fotossíntese em ambientes iluminados, em ambientes escuros ingerem partículas de alimento por fagocitose.

FILO DINOPHYTA (DINOFLAGELADOS)

- unicelulares, vivem no mar (maioria). Exemplo: Noctiluca sp. (responsável pelo curioso fenômeno da bioluminescência do mar.

- possuem dois flagelos para locomoção.

- algumas espécies vivem dentro de células de protozoários e animais marinhos (cnidários, platelmintos e moluscos).

- diversos dinoflagelados são responsáveis pelo fenômeno conhecido como Maré Vermelha (aumento descontrolado de algas colorindo a água de tons marrom-avermelhado liberando substâncias tóxicas que causam a morte de peixes e outros animais marinhos e eventualmente humanos).

REPRODUÇÃO DAS ALGAS

Assexuada:

- divisão binária

IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA E ECONÔMICA

  • PLÂNCTON: composto de bactérias fotossintetizantes, algas, protozoários, larvas de diversos animais, microcrustáceos, etc.
O plâncton se divide em:

- Fitoplâncton: algas e bactérias fotossintetizantes


- Zooplâncton: seres heterotróficos que se alimentam do fitoplâncton.

O fenômeno da maré vermelha



A proliferação de micro-algas dinoflageladas com pigmentação avermelhada.

O fenômeno Maré Vermelha é provocado pelo desequilíbrio ecológico resultante da excessiva proliferação da população de certas algas tóxicas, principalmente as dinoflageladas Gonyaulax catenela.

Contudo, a ocorrência desse evento não condiz com sua denominação, visto que a coloração da água na superfície do mar pode variar, e para dissociar tal acontecimento natural à pigmentação, comumente avermelhada, mas também com tonalidade marrom, esse pode ser denominado, com mais coerência, por apenas “floração de algas nocivas”.

As causas relacionadas a esse acontecimento são as seguintes: alteração na salinidade, oscilação térmica da água e excesso de sais minerais decorrentes do escoamento de esgoto doméstico nas regiões de estuário, alterando as condições abióticas da zona pelágica (de 0 a 200 metros de profundidade), conseqüentemente afetando o comportamento das espécies planctônicas.

A acelerada reprodução e aglomeração das algas dinoflageladas, com proporcional extenuação (morte) das mesmas, desencadeiam um efeito catastrófico na fauna aquática local, liberando substâncias tóxicas em alta concentração, capaz de envenenar a água e os organismos ali viventes, por exemplo, a morte em larga escala de peixes e moluscos. Em geral, os organismos filtradores são os mais atingidos.

Outro aspecto evidente é o bloqueio efetuado pela camada de algas, impedindo a incidência e passagem de luminosidade, atenuando o processo fotossintético com diminuição dos níveis de oxigenação da água.

No ser humano pode causar danos à saúde (diarréia, problemas respiratórios e circulatórios), caso seja contaminado pelas toxinas ingeridas através do hábito nutricional, com acúmulo de substâncias nocivas em tecidos de animais marinhos (ostras, camarões e peixes) que servem de alimentos ao homem. Além de prejuízos econômicos, relativos à produtividade pesqueira.

Por Krukemberghe Fonseca

Texto sobre a Maré Vermelha foi retirado do site:


http://www.brasilescola.com/biologia/mare-vermelha.htm